Talvez um dia ele se encontre em algum verso antigo meu e entenda que ele foi o único a ter o privilégio dos meus pensamentos escritos. Talvez ele não consiga assimilar tanta coisa ou pense que criei uma confusão absurda entre ser amor e amigo. Talvez um dia a gente se esbarre, e ele consiga entender o quanto me doeu optar por despedir-me silenciosamente. Talvez um dia ele acorde e perceba o que perdeu em mim.
Mas pouco me importa o que ele pense ou deixe de pensar. O que me importa nesse exato momento é que: o tempo passou, cresci, recomecei, construí uma nova história e por mais que ele tenha me entristecido, ele foi o ponto chave, a peça principal no meu quebra cabeça, o jeito mais perfeito e talvez o grande motivo das minhas descobertas interiores, e da minha grande vontade em avançar e escrever sobre valores, princípios, amores desfeitos, dores e recomeços.
Mas pouco me importa o que ele pense ou deixe de pensar. O que me importa nesse exato momento é que: o tempo passou, cresci, recomecei, construí uma nova história e por mais que ele tenha me entristecido, ele foi o ponto chave, a peça principal no meu quebra cabeça, o jeito mais perfeito e talvez o grande motivo das minhas descobertas interiores, e da minha grande vontade em avançar e escrever sobre valores, princípios, amores desfeitos, dores e recomeços.
Deus tem la sua maneira de nos usar, e eu tenho certeza absoluta que nada é em vão quando o que temos nas mãos além de uma fé bonita e uma coragem tremenda de avançar, um pequeno grande coração que optou por esperar nEle e que aprendeu a se garantir na importância que tem e não naquilo que não recebe afetivamente falando.
Quem ama não trai o outro, mas trai a si mesmo muitas vezes quando se deixa levar mais pelo que sente do que pela realidade que vive, quando não dá créditos aos seus vazios e indagações. Quando finge que as ausências e os descasos não dói, quando aceita uma situação de indiferença e desrespeito por medo de perder, quando já não olha mais para si mesmo e se deixa anular por um namoro movido de cobranças e obrigações.
Quem ama não trai o outro, mas trai a si mesmo muitas vezes quando se deixa levar mais pelo que sente do que pela realidade que vive, quando não dá créditos aos seus vazios e indagações. Quando finge que as ausências e os descasos não dói, quando aceita uma situação de indiferença e desrespeito por medo de perder, quando já não olha mais para si mesmo e se deixa anular por um namoro movido de cobranças e obrigações.
Não é bonito alimentar dentro da gente um amor que não constrói, nem é legal pensarmos que temos que ficar insistindo para que alguém perceba o quanto o queremos se ele não faz questão nem de saber como estamos ou do que precisamos. Coisa que muitas vezes fizemos por este alguém.
Há quem diga que quem ama vai a luta! Em partes sim, maspare com essa besteira de achar que você tem que se matar para ter o amor de alguém, porque quem ama de verdade antes de ir a luta se protege para não correr o risco de se machucar tanto. Quem ama de verdade coloca diante de Deus os seus sonhos, a sua necessidade, o seu coração e confesso a você que nem sempre pensamos nisso, e quebramos a cara por descuido, e não por falta de aviso.
Nessas experiências doídas que tive, eu APRENDI a não correr atras de quem não da um passo por mim, e que: ao invés de querer aprender a fazer a falta o que a gente precisa é aprender a se dar valor, o que a gente precisa mesmo é aprender a não mendigar, o que a gente precisa urgentemente é de um alguém que nos conheça alma adentro, que nos respeite, e que saiba exatamente que precisamos tanto dele quanto ele precisa da gente. Amor reciproco, atitudes reciprocas, vontades reciprocas também.
Cecilia Sfalsin