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segunda-feira, 30 de maio de 2016

Eu me aceito....

22:13:00 0 Comments

E quando a gente se aceita de verdade, a gente rejeita certos padrões impostos pela vida, e fica só com aqueles necessários, que adquirimos no berço, por nossos pais. O que as pessoas acham ou deixam de achar a nosso respeito, já não nos incomoda tanto como antes, e as inverdade que espalham, já não nos causam tamanhas preocupações mais.

A gente cresce, e aprende que espelho é desnecessário, pra quem se reconhece por dentro, pra quem se ama, pra quem se respeita. Hoje eu posso dizer que apesar de todas as frustrações que já tive, todos os relacionamentos ruins, todas as amizades desfeitas por ingenuidade minha, eu me respeito, eu me quero bem, eu me amo de uma maneira tão tamanha, que não é qualquer sopro de gente de vida mal resolvida que me derruba, não é qualquer mimimi, ou qualquer insatisfação boba que me faz parar no tempo, eu me acolhi, e me coloquei aos cuidados de Deus, e Ele tem cuidado muito bem de mim.

Tenho la minha dificuldades, meus sonhos distantes, meu amor bonito que muito luto por ele, minhas incertezas vez em quando, meus dias ruins, mas não deixo de acreditar em dias melhores, em pessoas sinceras, em corações dispostos a nos abrigar como realmente merecemos. 

Não faço parte mais do time dos desistentes, e não dou o braço a torcer quando o que eu quero vai muito além de qualquer condição humana, porque acredito em tempo certo, em milagres, em impossíveis, e isto ninguém consegue me roubar,  é algo que esta bem dentro da minha realidade, abraçado a minha fé, que eu insisto em dizer que é bonita. 

Rejeito dedos apontados, e avanço para o que realmente me interessa, e isto só diz respeito a Deus, a mim e a quem torce por mim. O resto não faz diferença. Vai por mim, isto faz um bem absudo pra gente. 

Cecilia Sfalsin

quarta-feira, 25 de maio de 2016

Vale o melhor que esta por vir...

15:10:00 0 Comments

Sempre acreditei que no mundo em que vivemos não há acasos, e que se alguma coisa nada agradável nos acontece, ou é a vida nos ensinando ou é Deus trabalhando, não há outro motivo que justifique certas situações difíceis, certos afastamentos, certas dores. 

Sei que não podemos viver pelas circunstâncias, e que as vezes temos que tomar fôlego primeiro para depois prosseguirmos, mas é que na verdade, tem certos momentos que os cansaços chegam, falo sério, tem dias que da vontade de  arrastar o ponteiro do relógio para que as horas passem rápido e a gente não precise olhar para cara de ninguém, só para o travesseiro e a escuridão do quarto.

Dia desses me deu uma saudade tão grande da época em que eu não tinha medo de atravessar a rua, porque quando somos pequenos não temos medo de quase nada, nem fazemos questão de olharmos para os lados, temos quem olhe pra gente, mas quando crescemos, são tantas responsabilidades que a gente tem, são tantos conflitos internos, são tantas coisas mal resolvidas, que se não buscarmos a sabedoria de Deus e a força que vem dEle, a gente não aguenta mesmo. 

Não sou de ferro, tenho la minhas queixas, mas aprendi que é preciso fé, coragem e perseverança se realmente quisermos alcançar um sonho, se realmente estivermos dispostos a lutar pelo que queremos ou por quem queremos do nosso lado,  entendermos que nada é fácil pra ninguém, e que todo mundo tem que batalhar pra ter e pra ser também.

É bobagem desistirmos no meio do caminho, e é muita covardia pensarmos que não vamos conseguir depois de muitos passos dados. Sei lá, eu aposto tanto na força que há no dia seguinte que se me perguntarem se vale a pena, eu direi: Sim, vale a pena, vale a felicidade, vale os milagres, vale o melhor que esta por vir.

Cecilia Sfalsin

A gente ama porque a gente ACREDITA..

15:02:00 0 Comments

A gente ama porque a gente acredita, a gente se decepciona porque a gente acredita também. Não podemos culpar o outro sempre pelo que o nosso coração sente, ou pelo que ele colhe quando sente, as vezes é a gente que se permite ao erro dos sentimentos.

As pessoas estão sujeitas a isto, e ninguém nesta vida é obrigada a nos amar como queremos, a nos aceitar, a nos querer por perto, a sentir a nossa falta, as coisas são exatamente como devem ser, e o que vem pela força uma hora ou outra se arrebenta.

Ja sofri muito pelos distanciamento inexplicáveis que me aconteceram, e ainda sofro, mas hoje estou mais realista, e não me deixo abater pelo que não deu, tento levar o meu coração mais a sério e empurro a estrada sem permitir que a tristeza me anule, me domine, me afogue, se é que você me entende.

Acredito seriamente que quem ama corre atras "o tal clichê neh"?, mas também acredito que quem deixa de correr nem sempre é por orgulho como muitos dizem por ai, é cansaço mesmo, é não querer mais migalhar a atenção de quem ja provou por  A+B que não te da a minima.

Pé no chão e decisão é ter amor próprio sim, e isto ninguém me faz pensar diferente. Em certos casos a gente tem que se olhar em um espelho bem grande, botar o dedo bem no nosso nariz e dizer, acorda, você esta se esvaziando, seu semblante ja não é mais o mesmo, o seu sorriso esta travado, a sua auto estima foi passear e os seus sonhos estão adomecidos, se liga, se manca, se ergue, levanta.

 Se uma pessoa não faz questão da sua presença, pra que insistir? Segue a sua vida, e se doer o nocaute que ela te deu, aproveite o momento e cresça, se reconstrua, porque não existe nada melhor do que o tempo para nos fortalecer, e o amanhã pra dizer quem um dia fomos na vida dela. Só não finja que esta tudo bem.

Cecilia Sfalsin

Quando a prioridade muda...

14:59:00 1 Comments

Quando a prioridade muda, os conceitos que tínhamos em relação aquele alguém mudam também, é como se caísse dos nossos olhos a venda das expectativas, e junto com ela toda a nossa admiração, carinho, afeto e confiança, é como se aquela pessoa nunca fosse aquilo que um dia a gente imaginou que fosse.

As vezes por gostarmos tanto fazemos vistas grossas aos tamanhos deslizes que elas dão, fazemos de conta que não vimos, nem sentimos, damos uma, duas, três, várias chances, até que um dia a máscara cai por inteiro e percebemos que nunca fomos enganados, apenas desenhamos um ser dentro da gente que nunca existiu, e é dai que surgem a tão famosa decepção.

 Uma pessoa que engana, sempre tropeça em alguma coisa, porque é movida pelo mal, não consegue de maneira alguma manter uma personalidade que não é sua por muito tempo, são testadas dia e noite pela vida, e são muito perigosas em seus atos quando descobertas pelas suas vítimas, portanto preserve seu coração, nem todos que batem em nossas costas torcem pela gente, nem todos que nos sorriem querem nos ver bem, nem todos que nos chamam de amigo(a) podemos chamar de irmão.

Cecilia Sfalsin

segunda-feira, 16 de maio de 2016

Se não é recíproco, também não é bonito

22:44:00 0 Comments

Eu tentei não chorar, mas não deu, eu tentei fazer de conta que estava tudo bem, que eu era uma pessoa crescida, forte, que não estava doendo, mas não deu, eu tentei passar por cima de tudo, começar de novo, agradar o máximo que eu pudesse, para tê-lo pra mim, mas o meu coração não deixou, eu tentei me iludir, mas a razão me acordou, eu o amei com todas as minhas forças, mas ele nunca me amou. 

Se você pensa que eu nunca vivi um amor não correspondido, engana-se, já vivi,  e por muito tempo abriguei alguém dentro de mim que até me gostava como pessoa, como amiga, mas pouco se importava com os meus sentimentos, pouco valorizava os afetos tão intensos que eu tinha e com isto eu fui me esquecendo, eu fui ficando vazia do meu próprio amor só pra tentar conquistar um alguém que não tinha nada a ver com a minha vida, que não combinava com os meus hábitos, que não seria o par perfeito pra mim, e que passado alguns anos eu iria me alimentar exatamente dos frutos que eu estava plantando por insistência, e não pela vontade de Deus, e olha que a gente até que tentou. 

Muitas vezes os livramentos que recebemos não é da pessoa, longe de mim dizer isto, mas da situação em si, e entendermos tudo isto é complicado, é doído, é desesperançoso as vezes, mas se torna tão necessário, que o tempo e as circunstâncias trabalham a nosso favor, e começam a nos mostrar o mal que nos causaríamos se tivéssemos continuado. 

Certas pessoas são cabeça dura mesmo, alimentam sentimentos que só as fazem caminhar para os lados, insistem em uma relação(namoro) que só machuca, investem em um alguém que só se ausenta, não de corpo as vezes, mas de afetos, de atenção, de carinho, e quando se dão conta já se encontram aprisionados ao sofrimento, ao desespero, ao medo de perder, e acham que o que sentem são doses fortes de amor. 

A pessoa pode até ser bacana, mas isto não basta para um coração que ama. Senão é recíproco, também não é bonito e esta longe de ser compromisso sério.

Cecilia Sfalsin

quinta-feira, 12 de maio de 2016

Coisas da vida

12:51:00 2 Comments

Desacreditada? não, não ando descreditada da vida, nem incerta no amor, mas ando meio cansada de superficialidades, de pessoas inconstantes, de corações vazios, ingratos  e de gente sem responsabilidades com seus sentimentos e com os sentimentos alheios.

Ando meio desmotivada com algumas situações que não tem nada a ver com coisas bonitas que vem de dentro, e por isto decidi andar com minhas próprias pernas, falar pouco e investir mais naqueles objetivos que encostei no canto da alma, por esperar demais dos outros. 

Estas experiências que adquiri ao longo de alguns poucos anos estão sendo muito necessárias neste momento que estou vivendo, e quando penso em desistir, la vem Deus, me lembrando de tudo que já conquistei, de tudo que já realizei, de tudo que já venci até aqui, então me continuo.

Entendam, não estou me lamentando, não estou reclamando de nada, nem querendo opiniões de quem desconhece a minha história, de quem desconhece o que se passa nos meus momentos diários, só estou querendo dizer que não podemos passar uma vida inteira alimentando o que não é legal pra gente, não podemos viver acorrentados ao passado, nem esperando demais aquilo que esta mais do que claro que não vale a pena, pelo tanto que nos desgasta e maltrata. 

Me perguntaram o que penso sobre a "solidão", e minha resposta é simples, há aquelas que nos causam dores afetivas, necessidades, busca do que nem sabemos do que, e é tão ruim quanto comida sem tempero, particularmente não gosto, mas existe aquelas necessárias, em que precisamos da nossa companhia, e de alguns momentos a sós com a vida, pra nos sentirmos bem, e pra descobrirmos o que realmente nos faz melhores, sem uma multidão nos forçando a ser quem não somos.

Cecilia Sfalsin

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