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quarta-feira, 31 de outubro de 2018

Deixe ir....

17:11:00 0 Comments

Deixe ir! Eu não estou dizendo pra você desistir, abrir mão, ou ignorar o que esta sentindo, eu estou apenas tentanto te  dizer para deixar livre quem não quer ficar. Para deixar com que o outro faça a sua escolha, com que ele decida o seu caminho e as suas vontades sem que você o impeça. Não o obrigue a ficar por favor,  para que  amanhã ele(a) não venha jogar na sua cara que só se manteve do seu lado por insistência e chantagem emocional, não por amor. 

Deixe ir mesmo que o seu coração fique apertadinho, mesmo que o sofrimento seja intenso, mesmo que pareça que tudo que vocês viveram até hoje não tenha tido significado algum. Deixe ir quem já não esta presente na sua vida faz tempo, e só o mantenha em você pela oração. Quando você sai da frente e solta, Deus assume a situação pra você e começa a trabalhar nela de maneira grandiosa, a começar pela cura do seu coração, e pelas tantas coisas que você já passou que ninguém sabe. Ele começa a te fazer se olhar  com mais respeito mesmo que tudo esteja bagunçado dentro da sua alma, e a se importar mais com os seus sentimentos. 

Ele te revela de um jeito inexplicável o tremendo valor que você tem. Sabe porque muitas pessoas passam por aquele processo de auto depreciação? Porque ao invés de se resgatarem da covardia do outro, e tentarem pelo menos dar um passo a frente sem carregar culpa, se maltratam pelo apego, pela dependência, pelo medo de não conseguirem recomeçar. Quanto mais você mendiga sentimentos menos você significa. Quanto mais você implora para que o outro não te deixe, menos você se reconhece. Deixar ir é um ato de coragem, doído, mas uma forma de dizer ao outro que a escolha é dele, e que é ele que esta construindo o seu próprio caminho, e sabotando a sua própria história. Não estou dizendo que deixar a porta aberta é fácil, mas entre aprisionar e soltar, escolha deixar Deus agir no seu lugar.

Cecilia Sfalsin

sexta-feira, 19 de outubro de 2018

Ninguém ama sem se amar.

14:11:00 0 Comments


Ninguém é capaz de amar verdadeiramente sem antes amar a si mesmo. É sobre isso que quero conversar com você.


Estar em paz consigo, reconhecer suas limitações e virtudes, compreender o quanto você é valioso para Deus e para aqueles que o aceitam como realmente é — isso é fundamental para uma vida equilibrada e para relacionamentos saudáveis.


Quando você se desconecta de quem é, quando começa a estacionar seus sentimentos, sua felicidade e seus sonhos na dependência de outra pessoa, inevitavelmente cria um vínculo com a frustração. E toda vez que alguém o decepciona, os pensamentos mais duros surgem: “Eu sou o problema”, “Não sou suficiente”, “Não tenho forças”, “Nunca dou certo”, “Não consigo seguir sem ele(a)”, “Não confio em mais ninguém.” Com isso, o amor-próprio e o sentimento de merecimento adormecem na dor provocada pelo abandono de si mesmo.


Certa vez, uma amiga me confidenciou estar desanimada com a vida. Seu relacionamento estava em ruínas, corroído por um ciúme incontrolável, alimentado pela incompreensão do marido, que constantemente a fazia se sentir pequena, destacando apenas suas falhas. Naquele momento, eu disse a ela algo que todos já ouvimos, mas que às vezes esquecemos: ninguém pode oferecer aquilo que não tem. Quando você tem plena consciência do seu valor, nada que venha para te diminuir te desequilibra.


Quando você entende que o valor do outro não é maior que o seu, começa a se superar. Ao se reconhecer, se cuidar mais, e deixar de lado tudo o que te machuca, sua vida começa a florescer — e sua autoestima também.


Lembre-se: em qualquer relacionamento, ambos precisam um do outro. Por isso, é essencial se impor diante de si mesmo e acreditar — se ele(a) faz falta pra você, você também faz falta pra ele(a). Respeito é troca. Afeto também. Ninguém é “pouco” ou “demais” pra ninguém. Somos exatamente a medida certa no coração de quem nos quer bem — e isso, ninguém pode mudar.


Ame-se. Valorize-se. Olhe para si com maturidade e se dê o respeito que merece.


Você se precisa.

Cecilia Sfalsin

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